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Movimento Internacional da Cruz Vermelha


 
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Autor Mensagem
legionnaire



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Registrado em: 21 Mar 2007
Mensagens: 21
Local/Origem: Águeda/Coimbra

MensagemColocada: Qua Out 29, 2008 8:21 pm    Assunto:
Movimento Internacional da Cruz Vermelha
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1859 - Batalha de Solferino

As origens do Movimento remontam a 1859, quando Henry Dunant - um cidadão suíço - assistiu à sangrenta Batalha de Solferino. Essa batalha foi travada no norte de Itália, entre o exército imperial austríaco e as forças aliadas de França e da Sardenha e da qual resultaram 40 mil vítimas mortais.

Henry Dunant rapidamente reuniu mulheres das aldeias mais próximas para que prestassem auxílio humanitário às vítimas da guerra.

1862 - Henry Dunant publica
"Recordação de Solferino"

Em 1862, Dunant publicou "Recordação de Solferino", onde, além de escrever as suas memórias da batalha, propôs algumas soluções políticas e lançou, desde logo, o repto para a criação de sociedades nacionais de auxílio humanitário e de regras mínimas a serem respeitadas em tempo de guerra. Desde essa altura ficaria traçado o caminho para as futuras Convenções de Genebra.

1863 - Comité Internacional de Socorro a Feridos

Em Fevereiro de 1863, quatro cidadãos juntaram-se a Dunant para levar a cabo um projecto de constituição do "Comité Interna-cional de Socorro a Feridos", que, mais tarde, viria a ser designado "Comité Internacional da Cruz Vermelha".

1863 - Carta da Cruz Vermelha (10 Resoluções)

Em resposta ao convite do Comité, especialistas de 16 países reuniram-se em Genebra, em Outubro de 1863, para adoptar as 10 Resoluções que formaram a Carta da Cruz Vermelha. Estavam, pois, definidas as funções e os métodos de trabalho para socorro a feridos. A partir desse momento, a Cruz Vermelha tornou-se uma realidade.

Foi também adoptado o emblema da Cruz Vermelha.

1864 - Conferência Diplomática

A Conferência Diplomática de 1864, celebrada em Genebra, dá lugar ao nascimento do Direito Internacional Humanitário, com a assinatura da I Convenção de Genebra. Esta Convenção supõe a materialização de um marco jurídico, dentro do qual se podia desenvolver uma acção efectiva de socorro aos feridos. As instalações médicas militares, os veículos e o pessoal sanitário, deviam ser considerados neutros e, deste modo, protegidos.

Este primeiro convénio foi-se adaptando às diferentes circuns-tâncias que as novas formas de combate iam impondo até che-gar às quatro actuais Convenções de Genebra de 1949 I Con-venção de 1864 - Melhoria das Condições dos Feridos e Doentes das Forças Armadas em Campanha; II Convenção de 1906 - Melhoria das Condições dos Feridos e Doentes das Forças Armadas em Campanha no mar; III Convenção de 1929 - Tratamento dos prisioneiros de Guerra; IV Convenção de 1949 - Protecção dos Civis em Tempo de Guerra) e os seus Protocolos Adicionais de 1977 I Protocolo - Conflitos Armados Internacio-nais; II Protocolo de 1977 - Conflitos Armados Não Internacio-nais).

1879 - Criação do emblema do Crescente Vermelho

Ao emblema da Cruz Vermelha juntou-se o Crescente Vermelho em fundo branco na sequência da guerra entre a Rússia e a Turquia.

1919 - Liga das Sociedades da Cruz Vermelha (Henry Pomery Davison)

A I Guerra Mundial mostrou claramente a necessidade de uma estreita cooperação entre as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha que, através das suas actividades em prol dos prisioneiros de guerra e combatentes, atraíram milhões de voluntários e construíram um corpo bastante experiente.

Foi o Presidente do Comité de Guerra da Cruz Vermelha Norte -
- Americana, Henry Pomery Davison, que propôs uma Conferên-cia Médica Internacional (Abril 1919, Cannes) para federar as Sociedades da Cruz Vermelha dos diferentes países numa organização comparável à Liga das Nações, com vista a garantir uma permanente assistência nas áreas da saúde, prevenção de doenças e alívio do sofrimento.

Em 5 de Maio de 1919 é criada a "Liga das Sociedades da Cruz Vermelha" com sede em Paris. Desde 1939 que a sede passou a ser em Genebra.

1983 - Liga das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

A Liga muda o seu nome para "Liga das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho", visto a Sociedade Nacional iraniana ter adoptado o emblema do Crescente Vermelho em 1980.

1991 - Federação Internacional da Sociedades da Cruz Verme-lha e do Crescente Vermelho

A designação voltou a mudar para "Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho", com vista a melhor representar o carácter internacional da organização.


Jean Henry Dunant (1828-1910)

Jean Henry Dunant nasceu em Genebra no dia 8 de Maio de 1828.

Nascido no seio de uma família próspera, respeitada e preocupada com os problemas sociais e o bem estar da comunidade, Dunant, desde tenra idade, foi imbuído pelo espírito caritativo dos seus progenitores. Alertado, assim, para os problemas dos mais pobres e humildes ocupava os tempos livres em seu benefício, oferecendo-lhes apoio material e espiritual. Foi membro da Igreja do Despertar, da Liga da Caridade e da Associação Cristã de Moços de Genebra.

Iniciou, em 1853, a sua carreira profissional como banqueiro. Posteriormente, investe todos os seus bens na Argélia, colónia francesa, em moinhos de milho. Uma viagem de negócios, com vista a obter de Napoleão III, Imperador de França, autorização para a sua empresa explorar as quedas de água necessárias ao movimento dos seus moinhos, torna-o testemunha de uma sangrenta batalha entre os exércitos austríaco, francês e italiano.

A visão deste campo de batalha, conhecido por Batalha de Solferino, juncado de milhares de mortos sem sepultura e feridos padecendo de atrozes sofrimentos e entregues ao mais completo abandono, sensibilizou Dunant. Tocado por uma imensa piedade, organiza, de imediato, numa das Igrejas de Castiglioni, um hospital improvisando socorros voluntários com o apoio dos habitantes.

Reflecte sobre as causas desta miséria humana e decide, em 1862, alertar os seus contemporâneos com uma memória - "Un Souvenir de Solferino". Nesta obra, em que descreve um episódio emocionante e fatídico da História e a realidade cruel dos campos de batalha, lança um apelo à consciência humana sugerindo a criação de sociedades nacionais voluntárias de socorro. Esta obra, com impacto imediato, desencadeou um movimento internacional no sentido de suprir as deficiências dos serviços sanitários nos campos de batalha.

A dedicação ao trabalho humanitário em que se envolvera fê-lo descuidar os seus negócios. Abre falência e perde a sua respeitável posição de cidadão de Genebra. Caído em desgraça na sua cidade natal, exila-se em Paris, onde, conservando a fé nos seus ideais, luta, com todas as suas forças, por causas nobres, muitas das quais vingarão anos após a sua morte.

Esquecido, pobre e enfermo é internado num hospital em Heiden, Suiça, onde permanece nos restantes dezoito anos da sua vida. A sua solidão só é quebrada, em 1895, com a visita, ocasional, de um jornalista - Baumberger que, emocionado com a sua história, publica um artigo que altera a atitude do mundo para com Dunant e lhe dá um novo alento, ajudando-o a esquecer a humilhação que sofrera.

Em 1901, reconhecendo-se o seu valor, é agraciado com o primeiro Prémio Nobel da Paz. À data da sua morte, 30 de Outubro de 1910, então com oitenta e dois anos de idade, o prémio estava intacto e destinado, por testamento, ao pagamento das suas dívidas e a obras filantrópicas.

A sangrenta batalha ocorrida, em 1859, em Solferino e o manuscrito de Jean Henry Dunant originaram o nascimento de um movimento humanitário que se estendeu a todos os cantos da terra - A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho.

Em sua homenagem, o dia do seu nascimento é comemorado em todo o mundo como o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.


Bibliografia

Brown, Pam, Henry Dunant: O Fundador da Cruz Vermelha. Sua compaixão salvou milhares de vidas, Grã-Bretanha, 1988, 64 p.

Cruz Vermelha Portuguesa, Cruz Vermelha Portuguesa, in Revista da Protecção Civil, nº 5, Lisboa, 1995, p.19-24

Ligue des Sociétès de la Croix-Rouge et du Croissant-Rouge; Comité International de la Croix-Rouge, Dossier pédagogiques de la Croix-Rouge: Histoire de la Croix-Rouge, [Genève], [1977], 250 p.


Prémios Nobel


1901 - Prémio Nobel da Paz atribuído a Henry Dunant
O Prémio Nobel da Paz foi atribuído pela primeira vez. Os dois galardoados foram o fundador da Cruz Vermelha, Henry Dunant, e um pacifista francês, Frederic Passy.


1917 - Prémio Nobel da Paz atribuído ao CICV
O Comité Internacional da Cruz Vermelha foi contemplado com o Prémio Nobel da Paz. Foi o único Prémio Nobel da Paz atribuído durante a I Guerra Mundial.

1944 - Prémio Nobel da Paz atribuído ao CICV
Foi atribuído ao Comité Internacional da Cruz Vermelha este prémio como reconhecimento da sua actividade ímpar no decurso da II Guerra Mundial.

1963 - Prémio Nobel da Paz atribuído conjuntamente ao CICV
e à FICV
Ano que marcou o centenário da fundação da Cruz Vermelha, o Prémio da Paz galardoou conjuntamente o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a então Liga das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (a actual Federação Internacional).

_________________
Abraço,
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