Kelinha

Registrado em: 13 Jul 2006 Mensagens: 4852
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Colocada: Sáb Abr 10, 2010 12:41 am Assunto: Jovem cego é telefonista nos Bombeiros Flavienses |
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Um dos telefonistas dos Bombeiros Flavienses é cego. Mas Paulo Barbosa, de 19 anos, não trata apenas por tu o telefone da central dos bombeiros. Também é craque em computadores. Neste momento, faz traduções de um programa informático próprio para invisuais a pedido do representante do produto em Portugal.
-“Precisava de uma ambulância...”. -“Mas agora não temos nenhuma disponível. Já ligou para os Bombeiros de Salvação Pública?”. -“Já”. -“E para o 112?”. -“E qual é o número?”. Paulo Barbosa ri-se tanto que mal consegue contar uma das chamadas mais engraçadas que caiu na central dos Bombeiros Flavienses, onde, durante a tarde trabalha voluntariamente. Foi a colega que atendeu. “É a novidade!”, graceja Paulo, cego desde a nascença. “O meu problema é na ligação dos olhos aos cérebro. São as ligações que estão mal feitas, está a ver!”, atira o jovem, lançando nova gargalhada. A incapacidade nunca lhe retirou o sentido de humor e tão pouco a autonomia. “Ainda na passada terça-feira fui a Lisboa sozinho. Aqui não, mas em Lisboa e no Porto as pessoas ajudam muito”, conta.
Mas Paulo não domina apenas os telefones da central dos bombeiros. Também é barra em computadores. Ganhou o gosto através de alguns engenheiros informáticos num curso que acabou por não terminar, depois de ter acabado o 12º ano, numa escola no Porto. “Foram muitas noites sem dormir”, revela.
O seu sonho é desenvolver programas próprios para cegos. Mas, para já, está a colaborar com o representante em Lisboa de equipamentos informáticos destinados a invisuais. Paulo faz traduções para português do Jaws, um programa informático falante, igual ao que ele usa para conseguir trabalhar no computador. “Eu trabalho mais barato. As empresas de tradução cobram à palavra”, explica. Além das traduções, Paulo também divulga e vende os produtos no distrito de Vila Real, onde existem 159 pessoas invi-suais. “É natural que haja mais, mas muitos pais escondem os filhos em casa. Têm vergonha de os trazer para a rua”, critica. Quanto às tecnologias disponíveis para cegos, Paulo só lamenta o preço. “Por exemplo, o software falante para o computador, se tiver duas actualizações, custa 1.350 euros”, revela, acrescentando que o mesmo se passa com os telemóveis falantes e outro tipo de materiais. “Há muitos equipamentos para cegos, o problema é que são muito caros”, remata.
Fonte Semanário Transmontano
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Posto: Bombeiro de 3ª / Enfermeiro
Corpo de Bombeiro: Bombeiros Voluntários da Mealhada
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Colocada: Sáb Abr 10, 2010 12:41 am Assunto: Click Aqui para Ajudar O site |
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Carlitos

Sexo:  Registrado em: 10 Ago 2007 Mensagens: 72 Local/Origem: Coja
Posto: Bombeiro de 3ª
Corpo de Bombeiro: B.V.Coja
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Colocada: Sáb Abr 10, 2010 9:01 am Assunto: |
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sim senhor adorei ler esta noticia....de ver a força de vontade deste jovem.....de nao ter medo de sair para a rua por ter o seu problema.....é pena em portugal ke nao tenham mais apoios este tipo de pessoas em relaçao aos equipamentos para invisuais mas é o pais que temos.....abraço ao paulo barbosa e a todos os colegas
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lopes64

Sexo:  Registrado em: 04 Nov 2009 Mensagens: 8
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Colocada: Sáb Abr 10, 2010 2:15 pm Assunto: |
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E tao bom ver que nada pode parar este jovem nem a sua deficiëncia.
Coragem Coragem Coragem
Um abraço amigo...
_________________ Cada dia uma nova descoberta
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