Bravo33
Sexo: Registrado em: 19 Jun 2006 Mensagens: 1260 Local/Origem: Mealhada
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Colocada: Dom Jul 16, 2006 2:10 pm Assunto: Jovem de 16 anos afogou-se em Avintes depois de cair ao Dour |
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Jovem de 16 anos afogou-se em Avintes depois de cair ao Douro
O rio Douro "engoliu" mais um jovem banhista. Às 17 horas, o jovem foi dado clinicamente como morto
Uma queda fatal nas margens do rio Douro, em Gaia, provocou, ontem, a morte de Tiago Dias, 16 anos. Foi o terceiro jovem a morrer afogado em três dias no Grande Porto. Também ontem, mas na Póvoa de Lanhoso, pai e filha morreram afogados quando nadavam no rio Ave. (ler mais noticiário na página 33).
O acidente que vitimou o jovem Tiago Dias aconteceu junto às escadas da Quinta dos Frades, a curta distância do cais do Esteiro de Avintes. Ao fim de uma hora dentro de água, uma equipa de mergulhadores dos Sapadores do Porto retirou o corpo, já sem vida, do fundo do rio.
O alerta foi dado cerca das 15.30 horas, para a Companhia de Sapadores Bombeiros (CSB) de Gaia. Por falta de meios (ler caixilho), a corporação pediu apoio operacional aos Sapadores do Porto. Começava, assim, o contra-relógio em direcção ao rio.
Mal chegaram, dois mergulhadores encetaram as buscas, desceram a cerca de oito metros de profundidade e, 15 minutos depois, traziam o corpo do jovem à superfÃcie. Uma equipa do INEM ainda fez, durante longos minutos, as habituais manobras de reanimação, mas Tiago Dias nunca deu sinais de vida.
No cais do Esteiro de Avintes ouviram-se lamentos pela morte do jovem "Estava a almoçar e ouvi as sirenes do INEM. Vi logo que era um afogamento. Quem não souber nadar dificilmente sai de lá vivo", observou o empresário Manuel Alberto. "Ainda no ano passado, morreram três raparigas no local. O sÃtio é muito perigoso", refere Carla Soares.
No cais, os segundos parecem uma eternidade "O rapaz não devia saber nadar. Se calhar foi vÃtima de uma congestão", atira outra mulher habituada a ver "pescar" corpos do rio.
Em terra, os mergulhadores dos Sapadores do Porto lembravam a "crónica"falta de operacionais da corporação "Não há meios. Tivemos uma equipa a trabalhar de manhã e outra à tarde. Por razões de segurança e cumprimento das leis da fÃsica do mergulho, já não podemos fazer mais. Se houver mais afogamentos como vai ser"? perguntou o sub-chefe Joaquim Sousa.
Alheios a esta polémica, os habitantes das redondezas criticavam a falta de segurança nas margens do rio e a imprudência dos jovens banhistas "Aos fins-de-semana chegam aos magotes", recordou Jerónimo Barbosa.
"Estava a molhar os pés, escorregou e caiu ao rio"
Célia Mendes, 16 anos
Banhista
"Estava a molhar os pés. Escorregou e caiu a um poço de areia feito no rio. Um amigo ainda tentou ajudá-lo, mas não conseguiu. Por pouco também lá ficava", contou, ao JN, Célia Mendes, uma jovem testemunha da ocorrência, residente nas imediações do local da tragédia. "Conhecia o Tiago. Via-o várias vezes, já que vivia junto à igreja de Oliveira do Douro. Não estava a nadar e o afogamento deveu-se a uma imprudência. Por isso, quando os mergulhadores conseguiram retirar o corpo do rio, trazia vestido umas calças tipo corsário. No local, assistiram outros amigos, mas foram incapazes de o salvar", referiu. Tânia, Sérgio e Dério não vão esquecer o drama.
Pedida ajuda ao Porto
O corpo do jovem Tiago Dias foi retirado das águas do rio, em Oliveira do Douro, por mergulhadores dos Sapadores do Porto, uma vez que os Sapadores de Gaia não tinham meios para acorrer ao acidente. Todos os bombeiros daquela corporação estavam envolvidos no combate aos muitos fogos que, ontem, deflagraram no concelho.
"Falta de meios há sempre. O turno é de 20 homens e três estão de férias. Num incêndio junto a Vila d'Este, em Vilar do Andorinho, já não estamos presentes, porque não há pessoal disponÃvel", explicou, ao JN, fonte da corporação.
Salvador Almeida, comandante dos Sapadores de Gaia, diz que não há falta de meios. Embora reconheça que, no momento em que surgiu o alerta para o afogamento, não houvesse elementos disponÃveis.
"Estavam todos empenhados no combate a incêndios", justificou o responsável, lembrando que, nesse caso, o pedido de ajuda aos Sapadores do Porto é perfeitamente normal. "É o princÃpio da subsidiariedade", reforçou Salvador Almeida, sublinhando a colaboração que existe as duas corporações. E que, ainda na passada quarta-feira, tinha tido outro exemplo um afogamento, desta vez na margem do Porto, obrigou à intervenção dos mergulhadores de Gaia, por falta de meios da corporação da Invicta. Ontem, a situação inverteu-se.
fonte: jornal de noticias
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