Kelinha
Registrado em: 13 Jul 2006 Mensagens: 4852
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Colocada: Seg Nov 19, 2007 11:49 pm Assunto: Campanha “E se precisasse de uma ambulância e esta estivesse ocupada numa chamada falsa?†|
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O INEM vai lançar uma campanha de sensibilização sobre as chamadas falsas para o 112. Em 2006, registaram-se cerca de 24.281 chamadas falsas no INEM, que originaram a saÃda de 8.984 ambulâncias. Cada uma destas chamadas pode custar uma vida.
Esta campanha vai ser emitida na televisão, rádio e cinemas a partir do próximo dia 19. A mensagem é simples: uma chamada falsa pode custar uma vida e, por isso, o 112 deve ser usado apenas em caso de emergência. Pode visionar e ouvir os spots desta campanha em www.inem.pt.
Há ainda a referir que esta é uma campanha Pro Bono, ou seja, todos os intervenientes colaboraram gratuitamente nesta iniciativa. A ideia da realização da campanha e a assinatura criativa pertencem à empresa B+ Comunicação, tendo a produção ficado a cargo da Shots Portugal. Para o plano de meios contribuiu a Carat, que contou com o apoio dos três operadores de televisão em sinal aberto - RTP, SIC e TVI - das promotoras de espaço em cinema Screenvision, + Cinema e das rádios nacionais TSF e RFM. A voz da campanha pertence ao actor Diogo Infante. A todos estes intervenientes o INEM agradece publicamente a colaboração.
Diariamente, dezenas de ambulâncias de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), dos Bombeiros e da Cruz Vermelha Portuguesa são accionadas desnecessariamente. Tudo por causa das chamadas falsas para o 112, uma situação que provoca dificuldades no funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica.
Todas as chamadas feitas para o 112 que envolvam feridos ou doentes são transferidas pela PSP para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM. Nestes centros, apesar da triagem feita pela polÃcia, acabam ainda assim por ser recebidos alguns alertas falsos.
Só em 2006 os CODU do INEM receberam 24.281 chamadas falsas, a que corresponderam 8.948 saÃdas de ambulâncias. Caso estes números não lhe digam nada, fique a saber que isto significa que todos os dias, a nÃvel nacional, o INEM recebe 66 chamadas falsas por dia. Assim, todos os dias, são activadas 25 ambulâncias por dia para situações falsas.
Cabe a todos – instituições, cidadãos, comunicação social - assegurar e ensinar que o 112 é um número que só deve ser utilizado em situações verdadeiras. É que, cada brincadeira para este número pode provocar dificuldades no socorro a quem dele verdadeiramente necessitar.
Campanha INEM - Chamadas Falsas Spot VÃdeo
Campanha INEM - Chamadas Falsas Spot Rádio
Fonte INEM
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Corpo de Bombeiro: Bombeiros Voluntários da Mealhada
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Colocada: Seg Nov 19, 2007 11:49 pm Assunto: Click Aqui para Ajudar O site |
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Kelinha
Registrado em: 13 Jul 2006 Mensagens: 4852
Posto: Bombeiro de 3ª / Enfermeiro
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Colocada: Ter Nov 20, 2007 12:00 am Assunto: INEM lança hoje nova campanha contra chamadas falsas para o 112 |
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"E se precisasse de uma ambulância e esta estivesse ocupada numa chamada falsa?". Uma pergunta simples e através da qual o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) pretende alertar, com uma nova campanha, para o elevado número de chamadas falsas recebidas pelo 112, que colocam em risco a vida de muitos cidadãos e a qualidade dos serviços prestados.
Não se trata apenas de prevenção e não é exagero. As falsas urgências são uma realidade constante. Só em 2006, o INEM recebeu 24281 chamadas falsas, o que levou à saÃda em vão de 8982 ambulâncias, uma média de 66 chamadas por dia e de 25 saÃdas. Por isso pedem: “Da próxima vez que utilizar o 112, lembre-se dos outros. Ligue 112 só em caso de emergênciaâ€. Um conselho do INEM que pretende evitar que alguém que precise realmente de ajuda e cuja vida corra perigo acabe por morrer, ou por piorar o seu estado, por falta de ambulâncias ou atrasos.
Contactado pelo PUBLICO.PT, Pedro Coelho dos Santos, porta-voz do INEM, explicou: “Este é um problema objectivo e diário e que dificulta o nosso trabalho, já que quando accionamos um meio para uma emergência falsa este fica ocupado e quando surge outro caso por vezes temos de enviar outro meio que está mais longe e que, assim, chegará mais tardeâ€. Além disso, Pedro Coelho dos Santos sublinhou o facto de uma saÃda de uma ambulância representar sempre um risco pela tentativa de se chegar rápido ao local, o que pode custar uma ou várias vidas.
Ao contrário do que se poderia pensar, os autores das chamadas falsas não são maioritariamente crianças mas sim adultos que inventam uma história, o seu local e que até conseguem mostrar-se ansiosos, o que dificulta muito a tarefa de descobrir quais são as falsas emergências.
Um dos casos a que o PUBLICO.PT teve acesso é o de um homem que diz estar junto ao Convento de Mafra, onde viu um senhor de meia-idade, cerca de 60 anos, cair de repetente, depois de colocar a mão junto ao coração. No mesmo telefonema, este homem, que está com mais pessoas descreve o estado da “vÃtima fantasma†pálida, apesar de consciente. Mas há também quem descreva um taxista baleado, um amigo agredido por um segurança de uma discoteca, um atropelamento numa estrada, ou uma fractura exposta no joelho de um amigo com quem brincava.
Todas as chamadas feitas para o 112, que envolvam feridos ou doentes, são transferidas pela PSP para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEN, porém, apesar da triagem feita pela polÃcia, são recebidas milhares de chamadas falsas.
A nova campanha começou a ser emitida hoje na televisão, rádio e cinemas. Há ainda a referir que este é um projecto Pro Bono, ou seja, todos os intervenientes colaboraram gratuitamente na iniciativa.
Fonte PUBLICO
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