Kelinha
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Colocada: Qua Fev 13, 2008 1:43 pm Assunto: Jornadas dos BV Famalicenses |
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Bombeiros apreensivos com nova legislação
Os bombeiros encaram a nova legislação como o “apertar da malha†ao voluntariado. Nas jornadas promovidas pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses ficou patente a apreensão quanto às mudanças propostas que acarretam dificuldades acrescidas na gestão de meios e recursos das instituições.
Os bombeiros estão apreensivos com a nova legislação aplicável aos corpos de bombeiros. Apesar de se tratar de uma matéria que em larga medida ainda carece de regulamentação, o alcance prático de algumas das medidas propostas no novo regime jurÃdico tende a dificultar a acção e a gestão das instituições que asseguram voluntariamente o socorro e a ajuda à s populações.
comandante-bv-famalicenses.gif Essa é uma das conclusões que se pode retirar da primeira sessão das jornadas sobre a nova legislação aplicável aos corpos de bombeiros, bombeiros e associações detentoras de corpos de bombeiros, promovida pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses, no âmbito das comemorações dos 80 anos da corporação famalicense.
Segundo João Castro Faria, comandante dos BV Famalicenses, as alterações previstas acarretam problemas acrescidos ao nÃvel da gestão dos recursos humanos, podendo inclusive colocar em causa a existência de algumas instituições.
Salientando que na primeira sessão destas jornadas – cuja participação foi significativa – ficou patente a preocupação dos soldados da paz, o comandante dos Famalicenses dá conta que algumas das medidas «vão dificultar muito a vida daquilo que é a gestão das organizações num futuro próximo».
Em declarações ao Cidade Hoje, João Castro Faria explica que a regulamentação prevê um número mÃnimo de horas de serviço operacional para os bombeiros voluntários. Esse perÃodo ainda não está quantificado, mas em caso de incumprimento os bombeiros passarão a fazer parte do quadro de reserva, ficando impossibilitados de participar no serviço operacional. Por outro lado, a extinção do quadro de especialistas auxiliares, composto por elementos que não tinham conhecimentos técnicos (por exemplo motoristas), coloca maiores entraves. «Tudo isto vai no sentido de nos limitar em termos de gestão de recursos. Diminui a capacidade de resposta e aumenta a exigência daqueles que, sendo voluntários, têm que dispensar o seu tempo para essa missão», sublinha.
Os bombeiros encaram a nova legislação como o “apertar da malha†ao voluntariado e desafiam o governo a declarar abertamente que tais restrição têm como finalidade colocar os bombeiros voluntários num segundo plano. «Todos percebemos e aceitamos que nalguns aspectos é preciso “arrumar a casaâ€, mas o que resulta é uma sobrecarga muito maior para as associações e corpos de bombeiros», defende João Castro Faria, perante um conjunto de responsabilidades que serão transferidas para as associações.
«É tempo das entidades com responsabilidades começarem a ser mais prudentes nas decisões que tomam, ouvindo os que são directamente afectados pelas leis têm para dizer no que toca ao alcance prático dessas leis», alerta João Castro Faria.
O comandante dos Famalicenses refere que as jornadas, que contam com mais duas sessões a 8 e 29 de Fevereiro (na Casa das Artes à s 21h), pretendem contribuir para um cabal esclarecimento das novas determinações governamentais, e ao mesmo tempo agregar opiniões. «Entendemos que é útil a todo o momento fazermos uma demonstração da capacidade que os bombeiros têm em geral para se organizarem sempre que é necessário. A resposta até ao momento foi muito positiva, tivemos gente proveniente de variadÃssimos quadrantes do paÃs, que recebeu de braços abertos esta nossa iniciativa, permitindo certificar-nos de que falamos todos a mesma linguagem, identificando os principais anseios e problemas que as soluções propostas nos trazem e até, eventualmente, adiantar alternativas».
Castro Faria aponta para a necessidade de um maior dinamismo ao nÃvel associativo, pugnando pela existência de uma plataforma a nÃvel regional que reforce o papel da Liga Portuguesa de Bombeiros, exteriorizando os anseios e preocupações dos bombeiros, com acções pragmáticas que demonstrem o descontentamento aos diplomas normativos. «É importante encontrar uma forma de actuação ao nÃvel associativo, de modo a que quem tem poder de decisão perceba exactamente quais são as consequências das decisões que toma. Enquanto não tivermos ao nÃvel distrital ou até regional uma organização com força, teremos também muitas dificuldades em fazer passar os nossos pontos de vista, sem embargo do excelente trabalho que a Liga Portuguesa de Bombeiros tem desempenhado. Se estas jornadas derem um contributo modesto, para esse dinamismo, tanto melhor, porque é do interesse de todos», acrescenta.
Fonte VN Famalicão
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Colocada: Qua Fev 13, 2008 1:43 pm Assunto: Click Aqui para Ajudar O site |
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Colocada: Sex Fev 15, 2008 11:19 am Assunto: |
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tudo muito bem dito , mas não acharao que esta mal milhares de "voluntarios assalariados" que sao profissionais a todos os niveis estarem a receber como auxiliares de serviços gerais?
Ou este sera um assunto que nao diz respeito a essa liga dos bombeiros?
se cair mal desculpem, e so um desabafo de um bombeiro profissional numa AHBV a receber como auxiliar
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