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Riscos Naturais e Tecnológicos - Sismos


 
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vampiro



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Mensagens: 452
Local/Origem: Mealhada

MensagemColocada: Qua Set 06, 2006 2:08 am    Assunto:
Riscos Naturais e Tecnológicos - Sismos
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O que é um Sismo?

Um sismo é um fenómeno natural resultante de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre, correspondendo à libertação de uma grande quantidade de energia, e que provoca vibrações que se transmitem a uma vasta área circundante.

Na maior parte dos casos os sismos são devidos a movimentos ao longo de falhas geológicas existentes entre as diferentes placas tectónicas que constituem a região superficial terrestre, as quais se movimentam entre si.

Ao longo dos tempos geológicos, a terra tem estado sujeita a tensões responsáveis pela construção de cadeias montanhosas e pela deriva dos continentes. Sob a acção dessas tensões as rochas deformam-se gradualmente e sofrem roturas. A rotura do material rochoso ocorre após terem sido ultrapassados os seus limites de resistência, provocando vibrações ou sismógrafo.">ondas sísmicas, que se propagam no interior da terra. São estas vibrações que se sentem quando ocorre um sismo.

Os sismos também podem ser originados em movimentos de falhas existentes no interior das placas tectónicas.

A actividade vulcânica e os movimentos de material fundido em profundidade podem ser outras das causas dos sismos

Mais raramente podem ser provocados por deslocamentos superficiais de terreno, tais como abatimentos e escorregamentos.

A zona no interior da terra na qual se dá a libertação de energia designa-se por foco ou hipocentro.



O ponto à superfície da terra situado na vertical do foco é o epicentro e corresponde à zona onde o sismo é sentido com maior epicentro, características geológicas e topográficas do terreno, e com as estruturas edificadas.">intensidade.

Os movimentos dos terrenos à volta do epicentro, são provocados pelas sismógrafo.">ondas sísmicas quando estas alcançam a superfície terrestre. Estes dependem da profundidade do foco, das características (geológicas, topográficas, etc.) e da magnitude do sismo.

Quando a actividade sísmica é gerada no oceano, pode ser acompanhada por tsunamis, provocando grandes destruições em estruturas costeiras ou ribeirinhas (embarcações, casas, pontes, etc.). Em Portugal Continental, a ocorrência de tsunamis, resultantes da actividade sísmica tem sido fundamentalmente registada no Algarve, na Península de Setúbal e em Lisboa.

QUANTO TEMPO DURA UM SISMO?


A duração de um sismo varia desde poucos segundos até dezenas de segundos, raramente ultrapassando um minuto. Após o sismo principal geralmente seguem-se reajustamentos do material rochoso que dão origem a sismos mais fracos denominados réplicas.



PODEMOS PREVER UM SISMO?


Emboras muitos cientistas estejam a fazer investigação nesse sentido, ainda não é possível prever os sismos. No entanto, é possível tentar minimizar os seus efeitos identificando zonas de maior risco, construindo estruturas mais sólidas, promovendo a educação da população, nomeadamente no que diz respeito às medidas de segurança a serem tomadas durante um sismo, e elaborando planos de emergência.



Os Sismos em Portugal Continental


Portugal, no contexto da tectónica de placas, situa-se na placa euro-asiática, limitada a sul pela falha Açores-Gibraltar, a qual corresponde à fronteira entre as placas euro-asiática e africana e, a oeste pela falha dorsal do oceano Atlântico.

O movimento das placas caracteriza-se pelo deslocamento para norte da placa africana e pelo movimento divergente de direcção este-oeste na dorsal atlântica.

Os dados disponibilizados pelo Instituto de Meteorologia demonstram que a actividade sísmica do território português resulta de fenómenos localizados na fronteira entre as placas euro-asiática e africana (sismicidade interplaca) e de fenómenos localizados no interior da placa euro-asiática (sismicidade intraplaca).


Em função do enquadramento geodinâmico regional do território continental português verifica-se que a sismicidade, associada a falhas activas, apresenta dois casos distintos:

para sismos gerados no oceano (sismos interplacas) a sua sismicidade pode considerar-se elevada. Os sismos apresentam magnitudes elevadas (M>6) e períodos de retorno de algumas centenas de anos;
para sismos intraplaca a sismicidade é moderada passando a baixa nas zonas situadas no norte de Portugal. Este facto não significa que nestas zonas não possam ocorrer sismos de magnitudes significativas mas que os seus períodos de retorno são da ordem dos milhares a dezenas de milhares de ano.


ENQUADRAMENTO GEODINÂMICO REGIONAL DO TERRITÓRIO CONTINENTAL PORTUGUÊS



1- crosta oceânica

2- crosta continental adelgaçada

3- fronteira de placas difusa (colisão continental)

4- fronteira de placas (localização aproximada)

5- subducção provável a sul dos bancos submarinos de Goringe e Guadalquivir e ao longo da margem continental oeste-ibérica

6- falha activa

7- idem provável
8- falha activa com movimento de desligamento

9- falha activa com movimento inverso

10- falha activa com movimento normal

Ga- banco da Galiza

Go- banco de Goringe

Gq- banco do Guadalquivir

P.A.Ib.- Planície Abissal Ibérica

P.A.T.- Planície Abissal do Tejo. Curvas batimétricas em km (primeira a 200 m).





Fonte: JoãoCabral (1995)

Os grandes sismos históricos tiveram os seus epicentros localizados no acidente Açores-Gibraltar (sismos interplacas), dos quais se destaca o de 1 de Novembro de 1755, com uma magnitude aproximada de 8,75.



Lisboa após o sismo de 1 de Novembro de 1755

Este sismo originou um tsunami com cerca de 15 metros de altura, fenómenos de liquefacção e deslizamentos, tendo provocado na cidade de Lisboa grande número de mortos e destruição de edifícios.

A sismicidade intraplaca é mais difusa, destacando-se, como exemplo, o sismo de 23 Abril de 1909 com epicentro em Benavente, Vale Inferior do Tejo, e com uma magnitude de 6,7.



Benavente, sismo de 23 de Abril de 1909

Para além da região do Vale Inferior do Tejo, existem outras zonas de sismicidade histórica importante: Loulé, Setúbal, Batalha-Alcobaça e Moncorvo.

A carta das máximas intensidades observadas até à actualidade, permite-nos concluir que o risco sísmico refere-se às perdas esperadas para um determinado elemento exposto ao risco, durante um determinado período de tempo. Os elementos em risco podem ser bens construídos, actividades económicas ou p">risco sísmico no Continente é significativo: as maiores concentrações demográficas situam-se no seu litoral, precisamente nas áreas de maiores intensidades sísmicas observadas. A entidade responsável pela vigilância sísmica em Portugal é o Instituto de Meteorologia, que apresenta semanalmente um resumo da sismicidade ocorrida no Continente.






Danos Provocados


O facto de muitas áreas densamente povoadas se situarem em zonas de elevado risco sísmico refere-se às perdas esperadas para um determinado elemento exposto ao risco, durante um determinado período de tempo. Os elementos em risco podem ser bens construídos, actividades económicas ou p">risco sísmico tornam este tipo de fenómeno natural numa grande ameaça para o Homem. A destruição de estruturas urbanas, os incêndios provocados por fugas de gás resultantes da rotura das redes da abastecimento e, mais raramente, os tsunamis são os maiores responsáveis pelas perdas materiais e humanas provocadas pelos sismos.

Os danos provocados por um sismo nas construções dependem, entre outros factores, da sua magnitude, distância ao epicentro, condições locais (tipos de solos, topografia, etc.) e tipo de estruturas existentes (tipologia construtiva, época de construção, estado de conservação, etc.).

A acção sísmica pode provocar o colapso de edifícios, viadutos, rotura de barragens, cortes nos serviços de abastecimento de gás, electricidade e comunicações telefónicas; e pode, por vezes, induzir o aparecimento de deslizamentos, fogos urbanos, e ondas oceânicas destrutivas (tsunamis). Devido ao colapso de estruturas as vias de comunicação podem ficar interrompidas até à remoção de escombros.


Colpaso de Edifício - Turquia , Agosto de 1999


Colapso de Viaduto - Turquia , Agosto de 1999


Deslizamentos de Terras - S. Salvador , Janeiro de 2001


Remoção de Escombros - Turquia , Agosto de 1999



O nosso património cultural pode sofrer danos que poderão destruir séculos da história do nosso País. Neste âmbito, o SNPC pretende colaborar com as entidades responsáveis pelos bens culturais com o objectivo de se implementarem medidas preventivas.

Do ponto de vista da definição da acção sísmica para projectos de construção o Continente encontra-se dividido em quatro zonas (Regulamento de Segurança de Acção Sísmica de Edifícios e Pontes, 1983). A zona A corresponde à região de maior risco sísmico refere-se às perdas esperadas para um determinado elemento exposto ao risco, durante um determinado período de tempo. Os elementos em risco podem ser bens construídos, actividades económicas ou p">risco sísmico.

Zonamento do território continental [RSA, 1983]



Graus de Intensidade Sísmica


Imperceptível - Não sentido pelo Homem. Apenas registado por aparelhos de precisão, ou sismógrafos.
Muito fraco - Sentido por um pequeno número de pessoas em repouso, em especial pelas que encontram em andares elevados.
Fraco - Sentido dentro de casa, em especial em andares elevados. Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido como um sismo.
Moderado - Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. Carros estacionados balançam. Nota-se a vibração de portas e janelas e as loiças tremem dentro dos armários. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.
Forte - Sentido fora de casa, sendo possível avaliar a direcção do movimento. As pessoas são acordadas. Os líquidos oscilam e alguns extravasam. Pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou alteram o seu estado de oscilação.
Bastante forte - Sentido por todas as pessoas. Provoca o início do pânico nas populações. As loiças e vidros das janelas partem-se. Objectos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. As árvores e arbustos são visivelmente agitadas. Produzem-se leves danos nas habitações.
Muito forte - É difícil permanecer de pé. Os objectos pendurados tremem. As mobílias partem. As chaminés fracas partem ao nível do terço superior. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais fortes. Facilmente perceptível pelos condutores de automóveis. Desencadeia pânico geral nas populações.
Ruinoso - Afecta a condução dos automóveis. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Fracturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.
Desastroso - Pânico geral. Desmoronamentos de alguns edifícios. Danos gerais nas fundações. As estruturas são fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fracturas importantes no solo.
Destruidor - Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torções nas linhas de caminho de ferro e empolamentos e fissuração nas estradas. Danos sérios em pontes, diques, barragens e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos.
Catastrófico - Destruição de quase a totalidade dos edifícios, mesmo os mais sólidos. Caem pontes, diques e barragens. Destruição da rede de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes escorregamentos de terreno.
Danos quase totais - Grandes massas rochosas deslocadas. Modificação da topografia. Objectos atirados ao ar. Este grau nunca foi presenciado no período histórico.




Medidas de Autoprotecção


O Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC) aconselha as medidas de autoprotecção para minimizar os efeitos dos sismos:


ANTES


Informe-se sobre as causas e efeitos possíveis de um sismo na sua zona. Fale sobre o assunto de uma forma tranquila e serena com os seus familiares e amigos.
Informe-se se a sua residência e local de trabalho se localizam numa zona sísmica de risco. Se viver junto ao litoral informe-se sobre a que altitude se situa relativamente ao nível do mar, pode ser importante em caso de ocorrência de tsunami.
Elabore um plano de emergência para a sua família. Certifique-se que todos os seus familiares sabem o que fazer no caso de ocorrer um sismo. Combine previamente um local de reunião no caso dos membros da família se separarem durante o sismo.
Prepare a sua casa por forma a facilitar os movimentos em caso se sismo, libertando os corredores e passagens, arrumando móveis e brinquedos, etc..
Tenha à mão uma lanterna eléctrica, um rádio portátil e pilhas de reserva para ambos, bem como um extintor (verifique o prazo de validade) e um estojo de primeiros socorros.
Localizar os locais mais seguros distribuindo os seus familiares por eles. Localizar os locais mais perigosos.
Fixe as estantes, as botijas de gás, os vasos e floreiras às paredes da sua casa.
Coloque os objectos pesados ou de grande volume no chão ou nas estantes mais baixas.
Ensine a todos os familiares como desligar e electricidade e cortar a água e gás.
Armazene água em recipientes de plástico fechados e alimentos enlatados para 2 ou 3 dias. Renove-os de tempos a tempos.
Tenha à mão medicamentos correntes mais necessários.
Mantenha a sua vacinação e de toda a sua família em dia, nomeadamente a vacina do tétano. Consulte o seu centro de saúde para obter mais informações.
Tenha à mão em local acessível números de telefone de serviços de emergência.
Tenha à mão agasalhos e sapatos resistentes.
Locais mais seguros

Vão de portas interiores, de preferência em paredes-mestras.
Cantos das salas.
De baixo de mesas, camas e outras superfícies estáveis.
Longe das janelas, espelhos e chaminés.
Fora do alcance de objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
Locais mais perigosos


Saídas


Junto a janelas, espelhos e chaminés.
Junto a objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
No meio das salas.
Elevadores


DURANTE


EVITE O PÂNICO. MANTENHA A SERENIDADE E ACALME AS OUTRAS PESSOAS

SE ESTÁ DENTRO DE CASA OU DENTRO DE UM EDIFÍCIO:

Se estiver num dos andares superiores de um edifício não se precipite para as escadas. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Nunca utilize elevadores.
Mantenha-se afastado de janelas, espelhos e chaminés.
Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos.
Se estiver no rés-do-chão de um edifício e a sua rua for suficientemente larga (por exemplo mais larga que a altura dos edifícios), saia de casa calmamente e caminhe para um local aberto, sempre pelo meio da rua.
Vá contando alto e devagar até 50.


SE ESTÁ NA RUA:

Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade. Não corra nem ande a vaguear pelas ruas.
Enquanto durar o sismo não vá para casa.
Mantenha-se afastado dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados, dos postes de electricidade e outros objectos que lhe possam cair em cima.
Afaste-se de taludes e muros que possam desabar.
Vá contando alto e devagar até 50.


SE ESTÁ NUM LOCAL COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS:

(Escola, sala de espectáculos, edifício de escritórios, fábrica, loja, etc.)

Não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas tentando deixar o edifício.
Nas fábricas mantenha-se afastado das máquinas, que podem tombar ou deslizar.
Fique dentro do edifício até o sismo cessar. Saia depois com calma tendo em atenção as paredes, chaminés, fios eléctricos, candeeiros e outros objectos que possam cair.


SE ESTÁ A CONDUZIR:

Pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e permaneça dentro dela.


DEPOIS

APÓS OS PRIMEIROS MINUTOS:

Mantenha a calma e conte com a ocorrência de possíveis réplicas.
Não se precipite para as escadas ou saídas. Nunca utilize elevadores.
Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Pode haver fugas de gás ou curto-circuitos. Utilize lanternas a pilhas.
Corte a água e o gás, e desligue a electricidade.
Calce sapatos e proteja a cabeça e a cara com um casaco, uma manta, um capacete ou um objecto resistente e prepare agasalhos se o tempo o aconselhar.
Verifique se há feridos e preste os primeiros socorros se souber. Se houver feridos graves, não os remova, a menos que corram perigo.
Verifique se há incêndios. Tente apagá-los. Se não conseguir alerte os bombeiros.
Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem difundidas.
Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados (álcool, tintas, etc.).
Se puder, solte os animais domésticos. Eles trataram de si próprios.


SE ESTÁ JUNTO AO LITORAL:

Se vive junto ao litoral e sentir um sismo é possível que nos 20 a 30 minutos seguintes ocorra um tsunami.
Em caso de suspeita ou aviso de tsunami desloque-se de imediato para uma zona alta, pelo menos 30 metros acima do nível do mar, e afastada da costa.
Afaste-se das praias e das margens dos rios. Nunca vá para uma praia observar um tsunami aproximar-se. Se conseguir ver a onda significa que está demasiado perto para poder escapar.
Se estiver numa embarcação dirija-se para alto mar. Um tsunami só é destrutivo junto à costa onde a profundidade das águas é pequena. Uma zona onde a profundidade do mar é superior a 150 metros pode considerar-se segura.
À primeira onda podem suceder-se outras igualmente destrutivas. Mantenha-se num local seguro até que as autoridades indiquem que já não existe perigo.
Regresse a casa só quando as autoridades o aconselharem.


NAS HORAS SEGUINTES:

Mantenha a calma e cumpra as instruções que a rádio difundir. Esteja preparado para outros abalos (réplicas) que costumam suceder-se ao sismo principal.
Se encontrar feridos graves, chame as equipas de socorro para promover a sua evacuação.
Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento. Entretanto, se sem perigo, for capaz de as começar a libertar, tente fazê-lo retirando os escombros um a um. Não se precipite, não agrave a situação dos feridos ou a sua própria.
Evite passar por onde haja fios eléctricos soltos e tocar em objectos metálicos em contacto com eles.
Não beba água de recipientes abertos sem antes a ter examinado e filtrado por coador, filtro ou simples pano lavado.
Coma alguma coisa. Sentir-se-á melhor e mais capaz de ajudar os outros.
Acalme as crianças e os idosos. São os que mais sofrem com o medo.
Não utilize o telefone excepto em caso de extrema urgência (feridos graves, fugas de gás, incêndios, etc.).
Não propague boatos ou notícias não confirmadas.
Se a sua casa se encontrar muito danificada terá de a abandonar. Reuna os recipientes com água, alimentos e medicamentos vulgares e especiais (cardíacos, diabéticos, etc.).
Não reocupe edifícios com grandes estragos, nem se aproxime de estruturas danificadas.
Corresponda aos apelos que forem divulgados e, se possível, colabore com as equipas de socorro.
Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberta-as para as viaturas de socorro.


O CIDADÃO É O PRIMEIRO AGENTE DE PROTECÇÃO CIVIL

A Protecção Civil e os Sismos


O Serviço Nacional de Protecção Civil, em função dos seus objectivos e domínios de actuação e da cooperação dos serviços e instituições de investigação técnica e científica com os sistema de protecção civil, tem desenvolvido ao longo do tempo actividades conducentes ao conhecimento do risco sísmico refere-se às perdas esperadas para um determinado elemento exposto ao risco, durante um determinado período de tempo. Os elementos em risco podem ser bens construídos, actividades económicas ou p">risco sísmico e à sua minimização, a destacar:

Realização de exercícios;
Acções de informação e sensibilização da população e instituições;
Participação em missões de observação de sismos ocorridos em diversas partes do mundo para recolha de ensinamentos (sismo de 17 de Janeiro de 1994 em Northridge, Los Angeles, E. U. A.; sismo de 7 de Julho de 1998 nos Açores; Turquia 1999);
Contribuição para a montagem da rede sísmica LAPSIS (IST);
Estudo das vulnerabilidades sísmicas de obras de arte (quatro viadutos pertencentes ao concelho de Lisboa);
Estudo do Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes
Estudo do Risco Sísmico do Algarve, lançado em 2001.


Graus de Intensidade Sísmica


Imperceptível - Não sentido pelo Homem. Apenas registado por aparelhos de precisão, ou sismógrafos.
Muito fraco - Sentido por um pequeno número de pessoas em repouso, em especial pelas que encontram em andares elevados.
Fraco - Sentido dentro de casa, em especial em andares elevados. Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido como um sismo.
Moderado - Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. Carros estacionados balançam. Nota-se a vibração de portas e janelas e as loiças tremem dentro dos armários. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.
Forte - Sentido fora de casa, sendo possível avaliar a direcção do movimento. As pessoas são acordadas. Os líquidos oscilam e alguns extravasam. Pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou alteram o seu estado de oscilação.
Bastante forte - Sentido por todas as pessoas. Provoca o início do pânico nas populações. As loiças e vidros das janelas partem-se. Objectos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. As árvores e arbustos são visivelmente agitadas. Produzem-se leves danos nas habitações.
Muito forte - É difícil permanecer de pé. Os objectos pendurados tremem. As mobílias partem. As chaminés fracas partem ao nível do terço superior. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais fortes. Facilmente perceptível pelos condutores de automóveis. Desencadeia pânico geral nas populações.
Ruinoso - Afecta a condução dos automóveis. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Fracturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.
Desastroso - Pânico geral. Desmoronamentos de alguns edifícios. Danos gerais nas fundações. As estruturas são fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fracturas importantes no solo.
Destruidor - Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torções nas linhas de caminho de ferro e empolamentos e fissuração nas estradas. Danos sérios em pontes, diques, barragens e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos.
Catastrófico - Destruição de quase a totalidade dos edifícios, mesmo os mais sólidos. Caem pontes, diques e barragens. Destruição da rede de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes escorregamentos de terreno.
Danos quase totais - Grandes massas rochosas deslocadas. Modificação da topografia. Objectos atirados ao ar. Este grau nunca foi presenciado no período histórico.




FONTE: http://www2.snbpc.pt/portal/page?_pageid=35,34804,35_34814:36_34912&_dad=portal&_schema=PORTAL
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