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Riscos Naturais e Tecnológicos - Ciclones


 
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Autor Mensagem
vampiro



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Registrado em: 20 Jun 2006
Mensagens: 452
Local/Origem: Mealhada

MensagemColocada: Qui Set 14, 2006 11:14 pm    Assunto:
Riscos Naturais e Tecnológicos - Ciclones
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O Que São?


Os ciclones, ou depressões, são áreas de pressão baixa em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio no hemisfério Norte e no sentido do movimento dos ponteiros no hemisfério Sul. O sentido da rotação é consequência directa do efeito de Coriolis, que reflecte a rotação da Terra.




Fonte: NASA


Este tipo de depressões podem atingir alguns milhares de quilómetros de diâmetro e serem tão profundas quanto a troposfera (camada mais baixa da atmosfera, com cerca de 10 km de espessura). Com um mínimo de pressão no centro, este fenómeno apresenta uma circulação ciclónica, daí a origem do nome.

O ciclone pode ser de dois tipos: tropical ou extratropical. Os ciclones tropicais, como por exemplo os furacões, formam-se na cintura tropical, onde se deslocam geralmente, ocorrendo com maior frequência na parte ocidental das regiões tropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico, no hemisfério Norte. Os ciclones extratropicais, embora muito menos violentos do que os ciclones tropicais, são maiores, duram mais tempo, ocorrem mais frequentemente, principalmente nas latitudes médias elevadas, e afectam o estado do tempo em áreas muito mais vastas.

Os ciclones tropicais, potencialmente mais devastadores, provocam, muitas vezes, velocidades sensacionais do vento e precipitações muito intensas. A sua designação pode variar, ao longo do seu ciclo de vida, de acordo com a velocidade do vento:

Perturbação Tropical – Uma ténue circulação de vento. É uma ocorrência muito comum nos Trópicos, e que pode evoluir para uma tempestade maior.
Depressão Tropical – Circulação de vento com velocidades que podem atingir os 62 km/h. Neste estádio de desenvolvimento, o ciclone já é reconhecido como uma possível ameaça.
Tempestade Tropical – Circulação do vento notória, com velocidades que podem variar entre os 62 km/h e os 118 km/h. Neste estádio de desenvolvimento atribui-se um nome distintivo ao ciclone (e.g., Emily). O “olho” da tempestade pode tornar-se visível.
Furacão – Circulação do vento violenta com velocidades acima dos 118 km/h. O “olho” da tempestade é bem pronunciado. Esta designação varia conforme se esteja na zona do oceano Atlântico e na região Leste do oceano Pacífico (furacão), ou a
Oeste do Pacífico (tufão), podendo assumir ainda outras terminologias noutros locais do mundo.
A palavra ciclone, como se constata, não pressupõe necessariamente a ocorrência de uma grande tempestade. Consiste, isso sim, em um fenómeno comum (depressão) que, na sua manifestação mais intensa se pode tornar devastador (furacão).


Origem Dos Furacoes


O processo pelo qual uma simples depressão atmosférica se forma e, subsequentemente, evolui para um furacão depende de, pelo menos, três condições essenciais: ar quente, proveniente ou não de águas tropicais; humidade; e uma circulação ciclónica do vento, induzida pelo efeito da força de Coriolis.




Fonte: Insight Magazine / Melody Warford


A ascensão do ar quente e húmido, nestas condições, favorece a formação de tempestades que podem estabilizar ou desenvolverem-se, com a injecção de mais ar quente e húmido, até ao estado final de um furacão.

Uma tempestade ciclónica típica tem cerca de 1500 km de diâmetro e as espirais são formadas por nuvens muito altas. Nos níveis altos da tempestade, o ar ascendente flui para fora e, eventualmente, afunda-se nos limites exteriores do sistema. É a entrada e ascensão de ar quente e húmido que causa as velocidades elevadas do vento e a precipitação intensa. No “olho” da tempestade sucede o contrário: o vento é fraco e o céu limpo, como resultado da redução do ar no centro da tempestade, um buraco com apenas alguns quilómetros de diâmetro.

Os ciclones tropicais deslocam-se inicialmente, de uma maneira geral, para Oeste ou Noroeste no hemisfério Norte e para Oeste ou Sudoeste no hemisfério Sul, movendo-se a uma velocidade média de 19 km/h. Quando entra no seu processo de declínio, o ciclone muda a sua trajectória (inflecção) para Nordeste no hemisfério Norte, assumindo as características de uma depressão extratropical, e para Sudeste no hemisfério Sul.

Os ciclones extratropicais distribuem-se essencialmente pelas latitudes médias altas, onde ocorrem com maior frequência no Pacífico Norte, a chamada Baixa das Aleutas, e no Atlântico Norte, a Baixa da Islândia. As suas trajectórias são mais difíceis de padronizar.

O processo de declínio destes fenómenos é, geralmente, mais rápido, depois da sua entrada em terra seca.


Em Portugal Continental


Os ciclones violentos são fenómenos muito pouco frequentes em Portugal Continental. No entanto, quando ocorrem, causam grandes danos materiais e constituem uma ameaça para a vida humana.

O ciclone mais intenso verificado nos últimos 60 anos foi o de 15 de Fevereiro de 1941, produzindo, em poucas horas, estragos em quase todo o território continental, com particular incidência na região centro, nomeadamente na cidade de Coimbra, onde se registaram ventos máximos da ordem dos 135 km/h.

A génese dos ciclones em Portugal é, geralmente, extratropical. A probabilidade de um ciclone tropical alcançar a nossa costa é muito baixa, podendo ocorrer apenas na sua fase de declínio e, nessa altura, assumindo as características de um ciclone extratropical, portanto, menos violento

Efeitos


O furacão, ciclone tropical de maior epicentro, características geológicas e topográficas do terreno, e com as estruturas edificadas.">intensidade, é uma das tempestades mais brutais que existem na Terra. Este fenómeno gera ventos de grande velocidade à volta do seu núcleo, originando violentas tempestades no mar. Quando se dirige para a costa, o furacão varre autenticamente o oceano para o interior, promovendo a formação de tornados e produzindo chuvas torrenciais e cheias à sua passagem. Nove em cada dez mortes resultantes da passagem de um furacão são devidas a afogamento pelas ondas de cheia.

No Oceano Atlântico desenvolvem-se em média, por ano, dez tempestades tropicais, das quais seis geram furacões.

A classificação globalmente utilizada para identificar o grau de epicentro, características geológicas e topográficas do terreno, e com as estruturas edificadas.">intensidade-efeito dos furacões é a escala de Saffir-Simpson:


ESCALA DE SAFFIR-SIMPSON




Não há muito que se possa fazer em relação aos próprios furacões, no entanto, embora a destruição de bens tenha sido contínua, os sistemas de alerta têm impedido um grande número de fatalidades em todo o mundo


Medidas de Autoprotecção


A primeira medida de protecção contra qualquer fenómeno adverso é a de não ceder ao pânico.

O que se pode fazer antes do aparecimento de um furacão:

Desenvolva um plano de emergência, para si e para a sua família, considerando várias situações (em casa, na rua, no trabalho, na escola) e prevendo os vários locais de abrigo possíveis;
Conheça bem a zona que habita e adquira um mapa da região, de modo a poder acompanhar a evolução de um furacão pelos boletins meteorológicos;
Esteja atento à rádio e televisão, de modo a estar actualizado sobre a informação deste tipo;
Se planear um passeio para fora da sua região, informe-se sobre as previsões meteorológicas e tome as medidas necessárias caso o tempo seja ameaçador;
Realize exercícios sempre que possível.
Em caso de evacuação:

Abandone a sua residência sempre que tal seja aconselhado.

Abandone as zonas de baixa altitude, durante o dia se possível. Certifique-se de que fecha a água e o gás, que desliga a electricidade e que fecha convenientemente a casa;
Tape as janelas com tábuas ou persianas resistentes, e calce as portas de vidro de modo a evitar ao máximo o seu arrasto;
Recolha de frente de sua casa todos os objectos que possam ser arremessados pelo vento e amarre em sítio seguro os demasiado grandes ou pesados;
Não permaneça em casas móveis (ou pré-fabricadas) mas certifique-se de que as deixa o mais seguras possível;
Certifique-se de que o seu automóvel tem combustível suficiente. Conduza cautelosamente usando as rotas de evacuação oficiais;
Se estiver num barco abandone-o depois de se certificar de que o deixa seguro.
Não regresse a casa sem que as autoridades competentes indiquem o fim do perigo.


Durante a aproximação de um furacão:


Siga todas as recomendações das autoridades competentes. Não propague rumores ou informações exageradas sobre a situação.

Se a sua casa é segura e situada em altitude, mantenha-se em casa. Abandone zonas de baixa altitude, com risco de inundação;
Abandone casas móveis (ou pré-fabricadas) e dirija-se para um abrigo mais substancial;
Coloque faixas cruzadas (em forma de X) de fita adesiva nas janelas para evitar o arremesso de estilhaços, e abra uma janela do lado oposto à direcção do vento, para equilibrar pressões;
Não abra as cortinas, estas servem de protecção contra estilhaços;
Coloque tábuas, ou persianas resistentes, em janelas grandes;
Armazene alguma água para consumo, e para fins sanitários, nas banheiras, jarros, garrafas ou outros depósitos;
Regule o frigorífico no nível máximo de refrigeração e abra-o apenas quando necessário;
Feche todos os depósitos de gás;
Desligue todos os aparelhos dispensáveis e mantenha ligado o rádio a pilhas de modo a receber informação e instruções das autoridades competentes;
Recolha de frente de sua casa todos os objectos que possam ser arremessados pelo vento e amarre em sítio seguro os demasiado grandes ou pesados;
Tenha sempre à mão roupa impermeável;
Cubra com material impermeável todos os objectos que se possam danificar em contacto com a água;
Certifique-se de que o seu automóvel tem combustível suficiente e que tem a bateria em bom estado.


Durante a tempestade:


Mantenha-se em casa, no piso mais inferior e na divisão interior, e afastado das janelas;
Feche todas as portas interiores e reforce as exteriores;
Se o vento acalmar, não saia de casa, é provavelmente a passagem do “olho” (centro) do furacão, ventos fortes podem voltar a qualquer momento;
Vigie constantemente o nível de cheia perto de sua casa;
No caso do vento se tornar mais violento coloque-se debaixo de uma peça de mobiliário resistente ou de um colchão.
Se for surpreendido na rua, afaste-se de árvores, postes ou muros, e proteja a cabeça;


Depois da tempestade:


Siga todas as recomendações das autoridades competentes. Não propague rumores ou informações exageradas sobre a situação.

Se há feridos, reporte-os imediatamente aos serviços de emergência;
Certifique-se de que os seus alimentos estão em condições e não coma nada cru ou de origem duvidosa;
Beba a água potável que armazenou ou ferva a que vai beber;
Limpe cuidadosamente qualquer derrame de substâncias médicas, tóxicas ou inflamáveis;
Inspeccione a sua casa para verificar que não há perigo de colapso;
Permaneça em sua casa, caso esta não tenha sofrido danos;
Mantenha desligados o gás, água e electricidade até estar seguro de que não há fugas nem perigo de curto circuito;
Certifique-se de que os seus aparelhos eléctricos estão secos antes de os ligar;
Use o telefone unicamente para reportar emergências;
Se tiver que sair evite tocar ou pisar postes ou cabos eléctricos;
Colabore com os seus vizinhos na reparação dos danos;
Em caso de necessidade, solicite a assistência das brigadas de salvamento ou das autoridades mais próximas.


Segurança nas escolas


Todas as escolas devem ter um plano de emergência, e realizar exercícios com frequência.

Todas as escolas devem ser inspeccionadas e devem ser definidas áreas de abrigo pelas pessoas competentes. As caves oferecem, geralmente, a melhor protecção;
Os responsáveis pela activação do plano de emergência devem acompanhar a informação relativa ao estado do tempo;
Deve ter sempre à mão um megafone ou corneta de ar comprimido para activar o alarme, mesmo se o sistema de alarme da escola for eléctrico, pois pode dar-se o caso de falha de electricidade;
Tomar as precauções adequadas para alunos com deficiências físicas;
Assegurar a responsabilidade de desligar o gás e electricidade em caso de emergência;
Manter as crianças na escola fora das horas regulares em caso de aproximação de um furacão;
Almoços, ou reuniões, em salas grandes devem ser adiados em caso de aproximação de um furacão;
Deslocar os estudantes rapidamente para o abrigo previsto, ou para as salas interiores no piso mais inferior e, no caso do vento se tornar mais violento, assegurar que todos assumem a seguinte posição;





Hospitais, Casas de Repouso, e outras instituições devem desenvolver Planos de Emergência semelhantes.
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Posto: Bombeiro de 3ª
Corpo de Bombeiro: 0112-Mealhada

MensagemColocada: Qui Set 14, 2006 11:14 pm    Assunto:
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