Bravo33
Sexo: Registrado em: 19 Jun 2006 Mensagens: 1260 Local/Origem: Mealhada
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Colocada: Sáb Jul 15, 2006 4:19 pm Assunto: Faltam homens mas não dignidade |
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Faltam homens mas não dignidade
O comandante do Batalhão Sapadores Bombeiros (BSB) do Porto, VÃtor Primo, negou ontem que a intervenção da corporação de Gaia na operação de salvamento no rio Douro tenha sido por falta de meios humanos. Numa conferência de Imprensa, na qual leu um comunicado e praticamente se recusou a responder à s perguntas dos jornalistas, o responsável desmentiu as notÃcias vindas a público, nomeadamente as palavras de António Curado, chefe do BSB do Porto. “Infelizmente, aconteceu o que mais receávamos. Não temos homens suficientesâ€, lamentou aquele elemento, referindo-se ao desaparecimento de um jovem de 19 anos, nas águas do Douro.
As palavras caÃram mal e VÃtor Primo acusou António Curado de ter “colocado em causa a dignidade de todos quantos prestam serviço†na corporação. As declarações, acrescentou, “foram feitas à revelia do Comando do Batalhão e sem conhecimento de causa da situação, porque durante o perÃodo das ocorrências não estava, sequer, ao serviçoâ€.
Face ao sucedido, VÃtor Primo revelou ter elaborado um “relatório pormenorizadoâ€, entregue ao vereador da Protecção Civil, Manuel Sampaio Pimentel, no sentido de “serem tomadas, nos termos que a lei prevê, as medidas adequadas à reposição do bom nome e da confiança neste batalhãoâ€. Apesar do responsável se ter recusado a especificar que medidas poderão ser essas, as palavras dão a entender que poderá estar a decorrer um inquérito, no sentido da Câmara do Porto, entidade que tutela a corporação, poder avançar ou não com um processo disciplinar contra António Curado.
Questionado sobre a eventual abertura de um processo disciplinar, também Sampaio Pimentel recusou-se, por enquanto, a avançar pormenores sobre o caso. “Todo este processo não se iniciou ontem [anteontem]. Há declarações anteriores que estão a ser objecto de análise preliminar. Quando existir uma conclusão, actuaremos como acharmos melhorâ€, limitou-se a responder ao JANEIRO.
“30 novos sapadoresâ€
Apesar de reconhecerem que a situação “em termos de efectivos disponÃveis não é, ainda, a idealâ€, VÃtor Primo fez questão de salientar que os BSB “não misturam e não envolvem o socorro e a vida das pessoas com as reivindicações de melhores condições de trabalhoâ€. “Por um lado, a autarquia está já em fase de selecção de 30 novos sapadores bombeiros, por outro tragédias semelhantes ocorreram em tempos passados, quando o batalhão era dotado de mais elementos e mais horas extraordinárias eram pagasâ€, assinala o comandante. Em quase todas as situações do género como a que ocorreu anteontem no Douro, sublinha-se, “os mergulhadores não dispõem de condições para poder salvar as pessoas que correm risco de afogamento, porque o tempo de deslocamento para o local, por via terrestre e via aquática, não é compatÃvel com os escassos minutos que decorrem até que a situação da vÃtima seja irreversÃvelâ€. Por isso, analisa, “em quase 100 por cento das situações, a acção dos mergulhadores tem sido, infelizmente, a de resgatar cadáveres e não a de salvar vidasâ€.
Voluntários solidários
O presidente dos Bombeiros Voluntários do Porto, Wilson Oliveira, também se mostrou solidário com esta posição do VÃtor Primo, acusando o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, “de estar a instigar a polémicaâ€. “Existem sapadores suficientes para cobrir a cidade. O batalhão do Porto tem 200 sapadores, quando Gaia tem apenas 100 e é muito maior a nÃvel de área geográfica e mais perigosa ao nÃvel da zona florestalâ€, comparou, em declarações ao JANEIRO, realçando que o protocolo que foi estabelecido recentemente com a autarquia portuense “está a ser cumprido e em nada prejudica a segurança da populaçãoâ€.
Considerando “completamente injustas†as reivindicações protagonizadas pela ANBP, Wilson Oliveira acredita que a contestação apenas existe “porque estão a cortar à s horas extraordinárias†e que, por dia, “estavam a custar à Câmara do Porto cinco mil eurosâ€. “Só lamento que o trabalho dos voluntários não seja reconhecidoâ€, desabafou.
fonte: o primeiro de janeiro
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Colocada: Sáb Jul 15, 2006 4:19 pm Assunto: Click Aqui para Ajudar O site |
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