ViPeR5000(Rui Melo) Site Admin
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Colocada: Ter Set 26, 2006 8:24 am Assunto: Mais calor e menos chuva |
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Mais calor e menos água é o que se prevê para os próximos cem anos na Madeira. Um relatório divulgado ontem no Funchal dá conta de que as temperaturas médias vão subir entre 2 a 3 graus. A chuva vai escassear. O Governo diz estar atento ao problema e lembra que a população tem de mudar de hábitos
O relatório fornecido aos participantes nas jornadas que ontem tiveram inÃcio no Funchal dá conta de que as temperaturas na Madeira e no Porto Santo têm vindo a aumentar desde 1976.É referido que no último perÃodo de aumento de temperatura, a Madeira aqueceu substancialmente mais do que o hemisfério norte.
Nos próximos cem anos, a Madeira deverá registar um aumento de 2 a 3 graus ao nÃvel da temperatura média. Contudo, esta subida será muito inferior ao que, provavelmente, se irá verificar no interior do território nacional, onde se prevê que a temperatura média suba 4 a 6 graus. Os impactos na subida da temperatura serão menos significativos nos Açores. No que toca à precipitação, e embora seja mais difÃcil fazer projecções, há a ideia de que a chuva vai ser cada vez mais escassa e que a Madeira terá, inclusive, um impacto mais significativo, relativamente aos outros arquipélagos, em relação aos recursos hÃdricos.
Estes dados foram divulgados ontem à comunicação social madeirense por Filipe Duarte Santos, momentos antes da sessão de abertura das jornadas técnicas do CLIMAAT-II, um projecto sobre clima e meteorologia dos arquipélagos atlânticos Açores, Madeira e Canárias. Nesta iniciativa, que decorreu no auditório da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, este responsável pelo projecto CLIMAAT-II sobre a Região Autónoma da Madeira, sublinhou que aquilo que se fez «foi construir cenários climáticos futuros até o ano de 2100 para a Madeira. Isto através de um método que permite regionalizar modelos que são à escala global».
Quanto a medidas a tomar em futuro, Filipe Duarte Santos apela ao uso racional da água. «É preciso poupar», defendeu, para logo acrescentar que as causas destas alterações climáticas têm a ver com as emissões de gases com efeito estufa. O principal é o dióxido de carbono (CO2), o qual resulta da combustão dos combustivéis fósseis. Deste modo, é também importante diminuir as emissões.
O mesmo admitiu que a Madeira é mais vÃtima do que propriamente causadora do problema, tendo sublinhado que há paÃses que emitem mais gases com efeito estufa e que não são tão vulneráveis como outros que emitem pouco.
Eduardo Brito de Azevedo, coordenador do projecto CLIMAAT, lembrou aos jornalistas que esta iniciativa ainda está a decorrer no âmbito do programa INTERREG III B, e pretende, de uma forma geral, restaurar a vocação atlântica para as questões da meteorologia e o clima.
Relativamente aos furacões que nos últimos dias ameaçaram os Açores e confrontado com a questão sobre se esta já é uma consequência das alterações climáticas, Eduardo Brito de Azevedo disse que esta situação não é inédita. Ou seja, «se observarmos as cartas de percurso dos furacões que sobem o Atlântico, eles dirigem-se muito para norte e depois passam a tempestades tropicas».
Por Carla Ribeiro
Fonte Empresa Jornal da Madeira, Lda
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